Vem me comer sem pudor
Atestar teu imensurável amor
E permitirei que teu carril de ferro
Ande nos meus trilhos em um só berro
Guiarei teu corpo navegante esmero
Ancorando na enseada que eu quero...
Desnudarás meus segredos
Com o toque dos teus dedos
Desenharás cada meandro da minha buceta
Rasgando o invólucro desta borboleta...
Com as línguas doces em sabores mesclados
Nossos corpos pousam resignados
Estuga penetrabilidade, latendo a pica
Ofega o mosto de tua bica...
Adentra a pintalgada entranha
Tua perpétua morada de prazer
Onde o manjar você intanha
Aprazendo teu ébrio querer...
Tua perdição está em meus lábios vaginais
Que nutre mucosa florescente em meu jardim
Pólenes insaciáveis esponsais
Cabeça... tronco... e membro és para mim.
CléiaFialho
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