Tuas mãos desbravam a minha coxilha
Porca carnal,
eixo perfeito pra tua cavilha
Teus dedos atrevidos, embebecidos
Desvendam descaradamente
Meu íntimo segredo
Caem na teia do meu agre enredo
Tuas unhas afiadas e ousadas
Tatuam a minha sedosa pele
À espreita do membro que a martele
Tua língua sedenta e curiosa
Harmoniosa me umedece de cabo à rabo
Ponte sobre fonte, encontre maciço lavabo
Sumptuoso, libidinoso, arrebatador e brutal
Coito fascinante com bruxuleantes pautal
Navegando e ancorando odre oral
Beirando e escapando aquentado delírio
Esbraseante, fumegante num gozo martírio
Sadismo, masoquismo
Volúpia arrebatada, Ruptura domada
... docência saciada... bonança
Despojada rameira faceira...
Agora ... criança.
CléiaFialho
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