O "teoria dos dois orgasmos"
(a crença de que no sexo feminino
há um orgasmo vaginal
e um orgasmo clitoriano),
foi criticada porfeministas,
como Ellen Ross e Rayna Rapp
como uma "clara percepção
masculina do corpo feminino".
O conceito de orgasmo de natureza vaginal
foi postulada pela primeira vez
por Sigmund Freud.
Em 1905, Freud argumentou
que o orgasmo clitoriano era um fenômeno
que ocorria em adolescentes,
e após atingir a puberdade
a resposta adequada das mulheres maduras
mudava para o orgasmo vaginal.
Embora Freud não tenha fornecido quaisquer
provas para esta suposição básica,
as consequências dessa teoria
foram muito elaboradas,
em parte porque muitas mulheres
se sentiram inadequadas quando
elas não conseguiam atingir orgasmo
através da relação vaginal que
envolveu pouca ou nenhuma
estimulação clitoriana.
Em 1966, Masters e Johnson
publicaram um trabalho de investigação
sobre as fases de estimulação sexual.
Seu trabalho incluiu homens e mulheres,
e ao contrário de Alfred Kinsey
anteriormente (em 1948 e 1953),
havia tentado determinar as fases fisiológicas
que ocorriam antes e depois do orgasmo.
Masters e Johnson colaboraram
com a ideia de que o orgasmo vaginal
e clitoriano correspondem
ao mesmo processo e argumentaram
que a estimulação clitoriana
é a principal fonte dos orgasmos.
Anatomicamente o pênis e o clitóris
têm prolongamentos internos,
dificultando a distinção entre
o orgasmo clitoriano e vaginal.
A urologista australiana Helen O'Connell,
utilizando técnicas de ressonância magnética,
notou que existe uma relação entre o crus clitoris
(crura, pernas ou raízes do clitóris)
e o tecido eréctil do bulbo clitoriano.
Ela afirma que esta relação de interligação
é a explicação fisiológica para o Ponto G
e a experiência do orgasmo vaginal,
tendo em vista que há a estimulação
das partes internas do clitóris
durante a penetração da vaginal.
Fonte: wikipedia
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