Nossos corpos quentes se roçando
Nossos lábios molhados se beijando
Nossa mãos atrevidas se tocando
Nossos dedos libertinos se alisando
Nossos suores cálidos escorregando
teu corpo grudado no meu...
ah... sensação deliciosa...
tórrido desejo
sensibilidade gostosa...
pelas curvas e labirintos corre e escorrer o suor
não há nada comparável ou melhor
neste momento tão sublime
não importa se é pecado ou crime...
Neste momento de amor
existe uma labareda a nos consumir
atrito faminto sem conflito com muito fulgor
paixão doida querendo se exprimir
em cada beijo, em qualquer desejo
incontrolável teu rio desagua dentro de mim
gotas de orvalho que parecem não ter fim
Nossos corpos incandescentes
beiram o abismo do sobrenatural
banhados em nectarinas vertentes
o ânimo singular amou-se em nosso plural.
CléiaFialho
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