Muitos livros recomendam cem, duzentos, mil lugares para você fazer sexo antes de partir desta para melhor.
Não precisa tanto! O que monta mesmo o repertório de um homem não é onde e, sim, como e com quem o sexo é feito. Até aquela transa ruim, que você dispensaria para assistir a um jogo da segunda divisão do campeonato estadual, rende boa experiência. Pelo menos a de não repetir a parceira, ou algum movimento inapropriado que você cometeu.
E se ainda não experimentou o sexo a três, por exemplo, como vai opinar sobre o assunto na roda de bar?
Da mesma forma, transar com uma mulher “proibida”, ou uma imaginária, pode render boas lições. Afinal, a gente está neste mundo para aprender, certo?
Parceira ideal - A figurinha repetida que está sempre no bar, e rola tesão entre vocês. Mas não necessariamente amizade.
Lição que fica – A noite está acabando e você, sem companhia. Será que vai ficar na mão? Aí, a garota com quem você já ficou aparece toda disponível, como na maioria das vezes em que dormiram juntos. É grande a possibilidade de se ter prazer, sem cobranças e expectativas, com alguém não próximo por quem você se sente atraído fisicamente e que está numa sintonia sexual igual à sua. Mas, se não quiser bagunçar o coreto e manter o status do tipo de sexo que rola entre vocês, é melhor ficar distante emocionalmente dessa garota. É como numa relação, mas sem a amizade. Já se um dos dois começar a sentir ciúme ou se pintar cobrança, é bom reavaliar a relação de vocês.
Parceira ideal – Aquela grande amiga que tem a mesma sintonia sexual que você.
Lição que fica – Ela é sua parceira além da cama: vocês se conhecem de longa data, se divertem bastante juntos, têm intimidade, o papo rola solto e são sinceros sobre o que sentem. O legal é que não é preciso tanta dedicação para impressionar a garota na cama. Teoricamente, os dois estão apenas à procura de prazer. Ma atenção:Se não quiser nada sério com ela, é preciso tomar cuidado para algum dos lados não se apaixonar. Caso contrário, o sexo muda de status. Uma amiga possui vários pré-requisitos para ser sua futura namorada. Se perceber mudanças nos seus sentimentos ou nos da garota, converse com ela sobre como vai ser a relação de vocês dali para a frente. Se empurrar com a barriga, a amizade pode ir para o vinagre.
Parceira ideal – Aquela que você conheceu em uma noite, rolou atração física, mas a química não foi completa.
Lição que fica – Você sai de casa à noite meio a contragosto e, para não perder a oportunidade, acaba na cama com uma mulher de quem sequer lembra o nome. Sim, você foi traído pelo seu instinto de procriação. Essa transa pode ser insatisfatória: 1) você se dá conta de que não está com tanto tesão; 2) a parceira tem alguma reação indesejada. Ser bonita nem sempre significa ser boa de cama. Para evitar chabus assim, na próxima vez preste menos atenção aos atributos físicos e valorize o bom papo da garota. Se o sexo não for do jeito que gostaria, pelo menos vocês terão histórias interessantes para contar.
Parceira ideal – Qualquer mulher que você sonha ter na cama, mas ainda não teve.
Lição que fica – Se um dia você estiver transando com a parceira e perder a força na ereção, pensar na musa que tanto deseja pode ser boa saída para tentar recuperar o tesão. As fantasias durante o sexo nem sempre são controláveis. Por isso, deixe a imaginação rolar numa boa, sem peso na consciência. Só não vá trocar o nome da parceira… Mais: como você deve saber muito bem, imaginar ter a mulher dos seus sonhos disponível para você também pode dar gás para uma sessão de prazer solitário. E quem se masturba com frequência possui menos risco de desenvolver câncer de próstata, consegue controlar a ejaculação por mais tempo durante o sexo, combate o estresse e, de acordo com pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), alivia os sintomas de pernas inquietas. Só tome cuidado para não se apegar apenas à fantasia e ao imaginário, pois aí nenhuma mulher real vai deixá-lo satisfeito.
Parceira ideal – A garota que você conheceu há três horas.
Lição que fica – A síndrome de Don Juan, personagem que queria seduzir o maior número possível de mulheres desconhecidas, nada mais é do que o desejo de alimentar o próprio ego. É um padrão de personalidade narcisista. O lado bom desse tipo de relação é ter compromisso apenas com o próprio prazer: por não possuir muita intimidade com a garota, você acaba focando nas suas necessidades e no seu bem-estar. Não que você vá fazer seu trabalho e deixar a parceira na mão, claro. Nesse tipo de transa, nunca é demais lembrar, jamais esqueça a camisinha. Previna-se!
Parceira ideal - A mulher por quem você é apaixonado. Ambos bravos depois de uma briga.
Lição que fica – Quando há um desgaste ou desentendimento na relação, o sentimento exposto é de tristeza, raiva e angústia. Com isso, o cérebro perde neurotransmissores do bem-estar, como serotonina e endorfina. Aí, há um aumento da tensão sexual como mecanismo reparador dessa baixa. Fazer as pazes com a parceira pode significar sexo intenso, selvagem, cheio de emoção.
Parceira ideal - Sua namorada e mais uma garota disposta à aventura.
Lição que fica - Esse é o sonho de 99% dos homens. Mas é um território minado: você pode receber e oferecer muito prazer à parceira, só que as estruturas da relação tendem a se abalar por conta do ciúme. Por isso, antes da transa, é preciso conversar com sua garota e criar uma espécie de “convenção do ménage”, com as regras do que pode e o que não pode na cama. Na primeira vez, dê um pouco do braço a torcer e siga à risca o que ela pedir. Acredite, isso vai deixá-la segura tanto do relacionamento que vocês têm, quanto do seu sentimento por ela. Para que não haja envolvimento emocional com a convidada, uma profissional do sexo é a melhor escolha. Sem contar que ela é bastante experiente no assunto.
Parceira ideal - A mãe de um amigo, a cunhada, a empregada, a chefe…
Lição que fica - Desde que o mundo é mundo, o ser humano tem desejo irracional de experimentar aquilo que é tabu – para alguns, a história de Eva prova isso.
Porém, essa aventura só é válida se você e a parceira mantiverem sigilo absoluto. Isso porque algumas pessoas que estão envolvidas diretamente nessa relação podem se sentir traídas. Afinal, transar com a cunhada ou a mãe do seu melhor amigo – que viu você crescer e o ajudou a se vestir na infância – não é lá muito louvável. É a mistura do desejo sexual e do domínio do certo e errado. O perigo traz excitação extra à cama. A transa ferve só pelo fato de ser proibida. Mas se não puder concretizá-la, vale a pena fantasiar.
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