“Acendeu o cigarro e olhou em volta antes de encostar-se no poste, o frio da madrugada não parecia incomodá-la apesar da minúscula minissaia e do corpete transparente. Olhou em volta onde outras prostitutas olhavam desconfiadas para a novata, ela não demonstrou preocupação, desviou o olhar e começou a andar a passos curtos sobre suas botas vermelhas com salto plataforma.
Um carro passou devagar observando as mulheres na rua de iluminação precária, ela se abaixou puxando o decote deixando os seios aparecerem, o carro não parou. Ela não pareceu se importar e continuou andando de um lado para outro.
Jogou o resto do cigarro na rua, puxou delicadamente para cima as meias arrastão que usava mantendo-as esticadas, se virou assustada quando o carro parou.
- Oi delicia, quanto é? – perguntou sem cerimônia o rapaz moreno e forte que dirigia o carro.
- Para você é trezentos gatinho! – respondeu ela debruçada sobre a janela do carona mantendo as pernas esticadas.
- Muito caro – respondeu ele já olhando para frente e colocando o carro em movimento
- Olha que eu valho cada centavo – insistiu a moça sem sair da janela.
Ele olhou fixo para ela por um segundo, ela esticou a cabeça para cima e soltou a fumaça de uma tragada no cigarro para cima fazendo o corpete se alongar e sobressaltar os seios apertados. Ele levou a mão até o botão e destravou a porta, ela entrou.
Seguiram para um motel barato próximo, ele sem dizer uma palavra, na fila de entrada ela se estica e começa a passar a mão sobre a calça dele, sente uma rigidez característica, ele não esboça nenhuma reação.
Entram no quarto ela se joga na cama sobre os lençóis ásperos cheirando a água sanitária, ele caminha devagar com ar sério desabotoando a camisa devagar, ela ajoelha sobre a cama e começa a tirar o corpete.
- Não tire nada… – rispidamente ele ordena.
Ela para imediatamente dando um sorriso cheio de malicia, observa o corpo sarado do cliente, musculoso e a pele morena bem queimada de sol dando a ele um tom quase dourado.
- Quero você do jeito que está – explicou ele.
Ela se abaixou até a cabeça ficar rente a cama redonda, desceu dela devagar usando as mãos tal como um gato, de quatro foi se aproximando dele que já desabotoava as calças. Ajoelhada em frente a ele afastou as mãos e começou a descer a calça deixando a mostra uma cueca tipo boxers branca que ocultava uma enorme ereção.
Passou a mão pelas pernas do cliente, eram grossas e fortes, duras pela malhação, mas macias ao toque, com um movimento rápido inclinou a cabeça e mordeu uma das coxas fazendo-o tremer.
Apertou com força a bunda dele segurando o tecido e puxando a cueca para baixo, o pênis saltou balançando vigorosamente como uma mola tensionada que se liberta, ela olhou para cima e sem tirar os olhos dele agarrou o membro duro e quente que parecia pulsar.
Movimentou a mão direita para cima e para baixo de forma intensa enquanto usou o outro braço para abraçar a perna dele como uma serpente se enrolando em um tronco, passou a língua com força pressionando contra a mão, o sentiu tremer, sorriu percebendo que tinha poder sobre ele. Repetiu o gesto várias vezes, deixando aquele membro grande molhando e brilhando, apenas então colocou-o na boca engolindo fundo de uma única vez, ele gemeu alto e suas pernas tremeram.
Ela aumentou o ritmo com habilidade, continuou segurando uma das pernas dele enquanto a outra agora segurava na bunda redonda e firme ajudando no movimento, percebeu que ele se esforçava para ficar em pé e buscava se apoiar na parede do apertado quarto.
Ela começou a aumentar o ritmo, mas ele interrompeu abaixando e puxando ela pelos braços, virou-a de costas sobre a cama, e segurando forte as pernas separadas e retas observou como elas formavam duas colunas torneadas, subia devagar as mãos do meio da coxa até a bunda levantando sua minúscula saia que facilmente ficou embolada na cintura dela, notou que ela já estava sem calcinha.
Aplicou-lhe um tapa na nádega direita, deslizou o dedo e sentiu que ela estava molhada a ponto de escorrer pelas coxas, as mãos dele fizeram ela gemer e jogar a cabeça para trás, mantendo a bunda empinada ela olhou esticando o pescoço e olhou para ele.
- Mete de uma vez em mim, mete? – pediu com a voz embargada.
Ele obedeceu, colocou tudo de uma única vez, fazendo ela se desequilibrar e ceder sobre a cama, ele avançou e segurou firme em sua cintura puxando contra seu corpo ao mesmo tempo em que avançava vigorosamente, o resultado era um choque violento que fazia o corpo dela inteiro balançar, sua cabeça balançava a cada impacto e ela lutava para se manter equilibrada sobre os braços que começaram a tremer em sinal do orgasmo que se aproximava.
Percebendo que ela chegaria ao ápice ele se esforçou e aumento o ritmo, socava com força como quem castigava aquele corpo, deixou marcas vermelhas na pele dela onde as mãos seguravam com vigor a cintura e puxava-a contra o pau rígido, ela começou a gemer mais alto, os gemidos se transformaram em gritos abafados e finalmente em um grito alto que começou intenso como uma explosão e foi silenciando ao mesmo tempo em que ela deixava o corpo exausto cair sobre a cama até virar apenas o som de uma respiração ofegante.
Ele caminhou em volta da cama redonda vendo o corpo dela exaurido sobre os lençóis, se deliciou com a visão, ela levantou o olhar para ele como se tivesse acabado de acordar de uma longa noite de sono. Ele se deitou na cama de barriga para cima sem tirar os olhos dela que entendeu o que ele queria.
Se ajoelhou na cama, seus seios já estavam completamente expostos sobre a roupa, pularam para fora durante as investidas do cliente, ela abaixou a roupa deixando-os mais confortáveis, passou uma das pernas sobre o corpo dele e com a mão ajeitou o membro que não dava nem sinal brandura na abertura úmida e macia, desceu apenas alguns centímetros sentindo a glande vencer a resistência da passagem, ficou assim alguns segundos, apoiou as mãos sobre o peito dele e empinou o traseiro que podia ser observado pelo espelho na parede, ele segurou o pulso dela e olhou em seus olhos.
Ela começou a mexer o quadril com destreza fazendo movimentos curtos, permitindo apenas que alguns centímetros se movimentassem para dentro e para fora de seu corpo, o salto de sua bota vermelha furava o lençol e ela jogou o cabelo para trás antes de soltar completamente o quadril fazendo o mastro penetrá-la completamente, ela suspirou com a sensação, ele se retorceu na cama e sentiu a umidade escorrer do corpo dela para o seu, ela subiu novamente devagar e repetiu o movimento, e outra vez, e mais outra, sempre subindo devagar, sentindo cada centímetro pulsante que saia e depois colocando tudo de volta em um único movimento.
Ele que havia se mantido passivo até agora agarrou a esquecida minissaia que estava embolada na cintura dela como grande cinto e usou puxando o corpo dela contra o dele como se ela fosse um animal que precisa subjugar. Com o tronco colado ao corpo dele e os seios balançando na altura do rosto, ele eleva o quadril penetrando fundo em sua gruta encharcada e repete o movimento em ritmo frenético.
Ela volta a emitir um gemido inconstante, interrompido por cada estocada cheia de energia que recebe, as mãos procuram um apoio que não existe em sinal de uma espécie de agonia, totalmente dominada ela sente a explosão quente dele em seu interior, escuta o grito selvagem e vê a cabeça dele se inclinando para trás um segundo antes de sentir o orgasmo vir intenso acompanhado de um grito que fez sua boca se abrir mas não emitir som. Sua visão escurecer por um segundo e ela se solta sobre o peito dele, ambos quase desacordados de prazer.
Ela é a primeira a levantar, se despe completamente e balança vigorosamente a saia e constata que ela está toda distorcida e rasgada em um ponto.
- Poxa Luiz, você destruiu minha saia – criticou com ar levemente decepcionado.
- Eu não vi você reclamando enquanto fazia – respondeu ele deitado sobre a cama apoiando a cabeça com as mãos.
Ela sorriu em resposta.
- Você adora essa fantasia né? – perguntou Paula apesar de já saber a resposta.
Ele saiu da cama em um salto e aproximando a abraçou e beijou-lhe carinhosamente.
- E vai dizer que minha esposa linda também não gosta? – falou enquanto passeava a mão sobre os seios dela.
- Não começa – falou Paula afastando as mãos deles – precisamos voltar para casa, a babá só fica até as onze horas lembra?
Ele concordou, tomou banho rapidamente enquanto ela se vestia, pagaram a conta e dirigiram de volta para casa, passaram novamente pela rua das prostitutas, ele não diminui dessa vez, nem mesmo olhou para os lados.”
Escrito por: Diogo Fernandes
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