E eu fui pega de surpresa naquele momento em que você no escuro me prensou contra o muro na rua mesmo...
Estava deserta, é nós parecíamos dois mamíferos felídeos e carnívoros, indomáveis e selvagens...
Apertando minha coxas de maneira feroz, sua língua invadiu a minha boca...
Senti o desejo vindo do seu corpo, quando seu membro se salientava e esfregava minha pélvis...
Sua mão tocava minha vulva, coberta pela micro calcinha de renda já molhada com meu tesão...
Em uma manobra rápida, você afastou minhas pernas e me encaixou em seu colo, olhando em meus olhos, sussurou meio rouco:
- Vou te comer assim, aqui e agora!
- Me coma como quiser...! - eu supliquei ao seu ouvido.
Você puxava meus cabelos e mordia meu pescoço, senti sua penetração forte, entrando dentro de mim...
Minhas entranhas estavam pulsando, ardendo como tochas em brasas...
Pedi para que você fosse mais devagar, pois eu já estava ardida e dolorida com suas estocadas profundas e abruptas...
Era um misto gostoso e louco de prazer e dor, que me faziam gritar em devaneios...
Mas você intensificou mais os movimentos, me arregaçando até o limite da possessão...
Senti você crescer e latejar, se consumindo entre urros e bramidos...
Te apertei mais para conceber todo seu gozo, junto com o meu inundando meu interior...
E assim aquela noite ficou marcada, me senti violentada por um felino que estava mais para leão bravio, do que um gato doméstico!
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