Cena 2 Capítulo 2
O dia amanheceu, e Stefany se encontrava deitava, a sornice tomava conta do seu corpo
ainda dolorido pelas contrações da plenitude de sensações que o gozo causou-lhe.
Estava atrasada para a faculdade, e não podia faltar justamente hoje que teria aula de biologia.
No banho deixou que a água escorresse demoradamente em sua pele cálida.
Relembrando sua fantasia, massageava seu clitóris entumecido, tendo a àrdua impressão que tivesse sido de fato possuída por seu professor másculo e viril.
A toalha secando sua vulva úmida, formentava sua libido, de maneira que seus gemidos ecoavam no ar se embaralhando com seus fetiches.
Estava tão sensível que até mesmo a calcinha, ao tocar sua bunda arrebitada provocava mais seus estímulos, estava com todos sentidos em alerta!
Pegou seu carro e à caminho da faculdade ensaiava o que dizer quando visse o professor, seu objeto de desejo.
Como prestar atenção na aula e não na boca atraente dele?
Ou em seu corpo que a deixava ensandecida?
Como disfarçar o desejo tão evidente à flor da pele?
Ela chegou lentamente e em silêncio na sala, a aula já havia começado.
O professor estava de costas, e a primeira coisa que ela reparou, foi em seus ombros poderosos, depois seus olhos pesquisaram as marcas dos músculos costais sob a camisa. Quando ele se virou, ela baixou por instinto os olhos.
O tempo passava com uma lentidão surreal.
Cada gesto, cada expressão do rosto, cada centímetro do corpo dele prendiam sua atenção como correntes de aço.
Imaginou se ele a abraçasse por trás com toda força máscula.
Uma submissão parecida com a que imaginou quando estava em casa deitada. Ideou se ela teria forças para se soltar. Se sacudisse o corpo com decisão.
Se suplicasse baixinho que ele a soltasse daquele abraço brutal.
Ela sentiria o membro duro pressionando sua bunda macia, e sua vagina começaria a latejar por puro instinto de fêmea, mesmo que não quisesse.
Sentada imaginando isso, apertou as coxas com força e arrepios incríveis tomaram conta de toda a pele do seu corpo.
Sua vulva latejava com todo o sangue. O prazer quase poderia ser visto.
Olhou com o canto dos olhos, em um rapaz magrinho de óculos a olhava desconfiado.
Ela tentou fechar os olhos e baixar a cabeça na carteira, mas já não era dona do seu corpo.
A imagem e o cheiro daquele homem invadiram a sua imaginação de tal maneira, que no curso natural das coisas, ela chegou ao orgasmo. Ali mesmo.
De cabeça baixa, com cada célula do seu corpo a explodir.
Seu corpo tremeu com tal violência que parecia uma enfermidade.
Sua calcinha estava empapada de mel quente.
No total clímax soltou um gemido abafado, mas bem audível de prazer.
Aos poucos os tremores foram amainando e sua cabeça foi ganhando clareza.
Ficou ainda alguns segundos quieta no relaxamento posterior.
Sentiu mais ainda a baixa temperatura do ar condicionado.
Quando levantou um pouco a cabeça, todos na sala estavam olhando para ela.
O professor tinha um pequeno sorriso nos lábios.
(continua...)
CléiaFialho
&
Carlos Alberto Bahiense
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